quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O início de tudo



Minha relação com a música vem de longa data. Ainda no útero materno, ouvia minha mãe cantalorar os hits da época, como Let Me Be There, da Olivia Newton-John ou ainda No Woman no Cry, eternizada por Bob Marley. Depois, já no colo de mamãe, ela me fazia dormir ao som Tonight is The Night, do Rod Stewart. Pra animar o bebê nascido em 1975, ela tocava Walk This Way, do Aerosmith. E assim, a pequena Ana foi crescendo, sempre com música em casa, sempre com minha mãe cantando alguma coisa pra mim. Das músicas que mais tenho lembrança, vem os sucessos do Abba! Minha mãe cantava pra mim a música Pequenina (a versão da paraguaia Perla para Chiquitita, do Abba) e Dancing Queen, uma canção que toca em cheio minha memória emotiva até hoje, tanto que a escolhi para minha entrada triunfal quando colei grau em Jornalismo.


Depois, mais crescida, me foi imposto oferecido um violão. E para decepção da pequena plateia familiar, nenhum acorde saiu dos meus dedos. Sem a menor habilidade e nenhuma cerimônia, rejeitei o instrumento e desisti. Abandonado em um canto, o novíssimo Tonante acabou caindo nas mãos do meu irmão caçula. Realmente, o feeling do meu pai para algum talento em casa funcionou. Errou o alvo, mas a realmente tínhamos na família um talento musical. Meu irmão cursou a faculdade de Música, é Bacharel em Percussão, guitarrista talentosíssimo e hoje vive em Portugal, fazendo mestrado em Percussão. 

Pra mim, só restaram as músicas que ouvia, desde as fitas cassetes presenteadas por Marcio Grings (e dele vieram álbuns inteiros de Raul Seixas e Neil Young), além do bom e velho radinho... esse me acompanhou durante anos, até o dia em que caí dentro de um estúdio pra trabalhar como radialista.

A paixão foi instantânea. Trabalhar com música é realmente um grande barato. Tocar a música certa, na hora certa e fazer a alegria de alguém em algum lugar, não tem preço. E foi durante minha experiência na rádio Itapema Santa Maria que me relacionei diretamente com a ideia de colaborar em um blog que fala (entre outras coisas) sobre... Música! Apesar de não ser tão assídua, acho que fiz um trabalho legal e não envergonhei o dono do blog. O Blog do Grings é referência pra quem curte música e cultura pop. E foi por incentivo dele que resolvi criar esse espaço. E aqui estamos. Sem muitas pretensões, sem grandes expectativas. E agora, vamos ver no que dá. Sinta-se àvontade, inclusive pra xingar muito no Twitter, que é @mparacamaleones.

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